O dólar avançou 0,76% na última sessão do ano, alcançando R$ 2,3570 no mercado à vista, no qual apresentou alta de 15,35% desde o começo de janeiro. A valorização anual é a maior desde 2008, auge da crise financeira mundial, quando a moeda norte-americana subiu 31%. No segmento turismo, o dólar terminou a R$ 2,50 nas casas de câmbio de Porto Alegre.

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Com isso, os fundos cambiais lastreados em dólar se destacaram como a aplicação mais rentável em 2013, quando os ativos de renda fixa também proporcionaram bia remuneração. Com o menor ganho do mercado, a caderneta de poupança, por exemplo, rendeu 6,32% no acumulado de 2013, quando a modalidade foi imbatível para pequenos aportes.

Depois de subir em torno de 1,5%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com alta de apenas 047% e 51.507 pontos. Isso representa perda de 15,50% em 2013, quando a bolsa brasileira apresentou o pior desempenho entre os grandes mercados mundiais.

Esse comportamento refletiu a perspectiva (conforma em dezembro) de redução do programa de estímulos nos EUA, mas principalmente pelo desempenho negativo da economia doméstica. Os investidores optaram pela retração na maior parte do ano por conta de temas complicados, como a pressão da inflação, baixo crescimento e queda nos investimentos externos.

No Exterior, a Bolsa de Tóquio, por exemplo, avançou 57% em 2013, no melhor resultado anual em quatro décadas. Nos EUA, Wall Street – que é considerada o principal balizador dos preços das ações no Brasil- bateu seguidos recordes histórico, encerrando o ano com quase 30% de valorização.

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