Por Cristiano Santos (interino)

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A arte vive um grande momento, assim como a gastronomia e o design. Estão na moda, vendem e movimentam muito dinheiro em diferentes tipos de mercados. Museus, por exemplo, viraram, além de pontos turísticos, sucesso empresarial em vários cantos do planeta. No Rio de Janeiro, a nova sede do Museu da Imagem e do Som, na badalada Copacabana, está quase pronta. A obra é vista com bons olhos para atrair um outro tipo de público para o bairro, sedento por revitalização.

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Já em São Paulo os bilionários herdeiros da família Moreira Salles preparam um novo espaço para o instituto homônimo que será erguido na Avenida Paulista. Além do interesse pelo setor, os investidores sabem do retorno.

Uma cidade catarinense que poderia tranquilamente abrigar (porque não?) a filial de uma dessas grifes das artes visuais é Balneário Camboriú. Enquanto o município, o mais cosmopolita do Estado, discute fervorosamente a construção daquele que será o maior prédio residencial do país, fica uma questão no ar: não temos um empresário interessado em construir uma galeria de arte, com belos terraços em uma arquitetura impressionante, nos primeiros andares de um desses espigões?

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