Cerca de 3 mil pessoas, segundo a polícia, e mais de 18 mil, de acordo com os organizadores, marcharam nesta terça-feira pelas ruas de Barcelona, segunda maior cidade da Espanha, para protestar contra os cortes na educação pública em um dia de greve do setor em todo o país. Em outra frente, manifestantes reclamaram dos apertos no orçamento público na frente de um posto de pedágio em Martorell, cidade próxima da capital catalã.
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Famílias inteiras, crianças com cartazes, estudantes universitários, professores vestidos com camisas amarelas nas quais se lia “SOS educação pública” tomaram o centro da cidade ao grito de “Educação pública e de qualidade!” e “Não à privatização!”.
Convocada por sindicatos, pais de alunos e associações de defesa do ensino público, a marcha foi liderada por um grupo de crianças de cerca de seis anos. Cartazes eram vistos com frases como “Contra os cortes em educação” ou “Cortar é roubar”. Em um ambiente festivo, a manifestação partiu após o meio-dia da Praça Universidade para terminar, uma hora e meia depois, em uma assembleia em frente à Estação da França.
Cristina Otero, de 25 anos e estudante de Filologia, lidera um grupo denominado “Macedônia (palavra usada na Espanha para se referir a salada de frutas) de ideias”. Recolhe propostas que prende no local onde os manifestantes se reúnem.
Professores de todos os níveis educacionais estavam convocados nesta terça-feira na Espanha a um dia de greve nacional para protestar contra os cortes na educação com os quais o governo conservador de Mariano Rajoy quer economizar 3 bilhões de euros por ano.
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