Grande parte dos atletas iniciantes escolhem as tradicionais caminhadas para começar a prática de atividades físicas. Mas um estudo recente mostrou que praticar uma corrida em baixa intensidade é menos cansativo e melhor para os músculos do que andar depressa.

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Durante o estudo, pesquisadores americanos analisaram pessoas em esteiras enquanto andavam e corriam. Eles concluíram que um músculo da panturrilha funciona como um câmbio de carro, ajudando o corpo a mudar de “marcha”. Ele segura o tendão de Aquiles, fazendo com que o corpo gaste energia para esticá-lo. O tendão, por sua vez, libera energia para ajudar no movimento do pé.

– A corrida diminui o mau colesterol e estimula a produção do bom colesterol, fortalece a massa óssea, protegendo contra a osteoporose, ajuda a controlar o estresse, diminui a ansiedade, melhora a capacidade respiratória e o desempenho nas tarefas e atividades que exigem concentração – enumera a fisioterapeuta Luciana Costa, coordenadora do curso de Osteopatia da Faculdade Inspirar, de Curitiba-PR.

Os riscos, segundo ela, são maiores com uso de tênis inadequados ou com excesso de esforço, sem que o praticante repouse entre os treinos.

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– Os perigos para a saúde também podem aumentar se você praticar a corrida num ritmo muito forte, em longos períodos e na frequência máxima dos batimentos cardíacos permitidos. Por isso, a corrida em ritmo leve é adequada para quem quer melhorar sua saúde – completa.