A corrida de rua deixou de ser só momento de lazer ou busca por atividade saudável. Virou estilo de vida. Mais do que isso. Para muitos, tornou-se um negócio. Pelas ruas é comum ver gente correndo e mais ainda é ver que elas fazem as atividades em grupo. Além de ser um novo filão de mercado para educadores físicos, os grupos de corrida são um ponto de encontro para amigos e amantes do esporte.

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A professora do curso de Educação Física da Furb e especialista em atletismo, Rosangela Sloboda, acredita que as pessoas estão cada vez mais preocupadas em fazer atividades físicas. E a corrida ganha mais adeptos. Para ela, o fato de os atletas se reunirem deixa a atividade mais prazerosa:

– Fica mais fácil para quem quer fazer exercício, já que a motivação é maior. Cria-se um laço de amizade e companheirismo, em que um não deixa o outro desistir. Se alguém falta, o outro vai atrás, busca saber o que está acontecendo.

Aí entra outra característica do ser humano: a competitividade. Rosangela acredita que todo mundo gosta de ganhar e, mesmo nas brincadeiras no grupo de amigos, um quer ultrapassar o outro. Quando não é possível, é contra as próprias marcas que se esforçam.

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– É bom para o atleta ter uma referência, saber aonde chegar. A ambição de competir, ser melhor, faz com que as pessoas não se acomodem – defende a professora.