Era 8h de domingo, sol e calor em plena Beira-Mar Continental, no bairro Estreito, em Florianópolis, quando foi dada a largada para crianças, jovens, adultos e idosos disputarem uma corrida que iria muito além da competitividade. Era a Corrida do Bem, organizada pelo Sesi/SC, entidade da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), que além de Florianópolis, promove o evento em outras 15 cidades do Estado.

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A única regra aos participantes, sejam eles amadores ou atletas profissionais, era completar a prova para, de quebra, ajudar uma entidade social e beneficente da cidade. É que todo o recurso arrecadado nas inscrições do evento, cerca de R$22 mil, será doado para a Ação Social Arquidiocesana (ASA) de Florianópolis.

Se o bem estar por meio da atividade física já era um convite atraente para o evento, a causa social elevou o nível da competição. Participaram 1.500 atletas nas provas de 5km e 10km, nos naipes masculino e feminino, além da caminhada para aqueles que, por condição física, não aguentam uma corridinha. Mesmo para aqueles em que pesou até a caminhada, o evento disponibilizou massoterapia, avaliação física, aferição da pressão arterial, frutas e água. Aí não teve desculpa, não é não?

Segundo o superintendente do SESI, Fabrizio Machado Pereira, a intenção do evento, realizado desde o ano passado no Estado é, além da adoção de hábitos saudáveis e o contato entre os atletas, fazer o bem por meio da prática do voluntariado.

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—Percebemos que muitos atletas que já disputam corridas tradicionais colocam a Corrida do Bem na agenda das competições do ano. Mas não é só eles, a comunidade toda acaba participando— afirma Pereira.

—Começamos com quatro etapas em quatro municípios e neste ano ampliamos para 16 etapas em 16 cidades. O engajamento tem sido muito grande—complementa.