Mesmo sem prazo para sair do papel, a continuação do corredor da rua 9 de Março motiva discussões, especialmente de comerciantes do Centro de Jonville. Nesta sexta, dezenas deles devem se reunir no Hotel Colon para conversar sobre o assunto.

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– Vão reduzir bastante as calçadas. Vai atrapalhar a circulação de pessoas. Já tem pouco espaço, vai piorar – diz Mario Ângelo de Oliveira.

Chaveiro, ele é um dos síndicos de uma galeria com 35 lojas. Não tem muita conversa. Quem tem comércio na rua, ou nas redondezas, é contra o corredor. Situação parecida com o que ocorreu nas ruas João Colin e Blumenau, no final de 2008. Na época, lojistas chegaram a entrar na Justiça contra a medida – e perderam em todas as instâncias. Para Gerson Strossi, dono de uma ótica, a situação é um pouco diferente.|

– A João Colin e a Blumenau são vias rápidas. Como vão colocar ônibus nos dois sentidos? Em três pistas? Nos horários de pico os carros ficarão escondidos. Fora a dificuldade de atravessar.

Ele pede um amplo debate antes da implantação.

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– Houve duas, três reuniões com a CDL. Acho que mais gente precisa participar – diz.

Já se fala em redução de 20% dos empregos – algo em torno de cem dos 500 empregos. O Ippuj diz que o projeto não está totalmente fechado. Mas está quase pronto. A proposta é concentrar a saída e entrada dos ônibus do terminal do Centro pela rua 9 de Março. Isso deve melhorar o fluxo em ruas como a Princesa Izabel e do Príncipe.

Tudo irá para a João Colin ou JK. O Ippuj não acredita em insegurança nem em perda significativa de calçada. Nos dois lados da rua, as calçadas terão, pelo menos, 2,5 metros de largura.