O presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou nesta sexta-feira às Forças Armadas que reajam com energia a qualquer ataque a partir da Colômbia, após a morte de um oficial equatoriano durante um combate com supostos guerrilheiros.
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– Senhores comandantes, exijo a disposição de todos os meios para defender a vida de nossos soldados. Se são atacados, devem se defender – disse Correa de forma enérgica durante uma cerimônia no Palácio Presidencial.
O presidente reafirmou sua política de “tolerância zero” diante de incursões armadas ao longo da fronteira, após o combate registrado na véspera que deixou seis mortos, sendo um tenente equatoriano e cinco membros de um grupo armado.
O governo colombiano atribuiu a ação à guerrilha comunista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O confronto ocorreu em uma região próxima ao departamento colombiano de Putumayo, onde além das Farc operam grupos de extrema direita, traficantes de drogas e contrabandistas de armas.
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– Reafirmamos nossa política de tolerância zero com os grupos armados de qualquer índole e procedência que pretendam violar o solo da pátria (…). O Equador se faz respeitar e vamos defender a vida de nossos soldados – afirmou Correa.
Segundo o Exército, o combate ocorreu quando uma patrulha cercou um grupo armado que entrou no território equatoriano e exigiu sua rendição, mas os supostos guerrilheiros abriram fogo contra os militares.
O confronto matou um tenente equatoriano e seis integrantes do grupo armado. Dois homens foram detidos pelos militares.
O governo equatoriano exigiu que a Colômbia reforce o controle militar na fronteira comum, de quase 700 km.
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