Os restos mortais de sete pessoas foram encontrados na última sexta-feira (23) em avançado estado de decomposição pela polícia paraguaia em um contêiner que chegou da Sérvia. Os corpos foram encontrados por funcionários de uma empresa importadora de fertilizantes, que seria a destinatária dos insumos que estavam no contêiner.
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O promotor que investiga o caso revelou neste domingo (25) que recebeu novas informações sobre suas identidades e procedência, mas pediu cautela à espera de confirmar esses dados.
Marcelo Saldívar, que lidera a investigação do caso dos corpos em decomposição de sete pessoas encontradas em uma embarcação de fertilizantes, confirmou que um cidadão de origem árabe o contatou para fornecer informações e vídeos sobre quem são os mortos.
“É esperançoso, mas não quero gerar falsas expectativas, temos que consolidar a informação com documentos”, disse neste domingo o representante do Ministério Público ao canal Telefuturo.
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Saldívar admitiu que possui dez dos mesmos nomes e nacionalidades divulgados pelas redes e pelos meios de comunicação da capital paraguaia.
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Segundo a informação recebida pelo promotor, trata-se de quatro jovens do Marrocos (Ahmed Belmiloudi, Mohamed Hadoun, Rachid Sanhaji e Said Rachir), dois da Argélia (Sidahmed Ouherher e Zugar Hamza) e um do Egito (Yessa Aymen).
Um argelino identificado pelos jornais locais como Smail Maouchi, residente em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), publicou em sua conta do Facebook uma mensagem em árabe em que detalhava os planos dos imigrantes ilegais para chegar à Itália ou Bélgica em um contêiner transportado em um trem.
“Se esconderam no contenêiner porque se fossem encontrados pela Polícia, seriam torturados”, disse Maouchi em declarações ao jornal paraguaio ABC após ressaltar que os controles contra imigrantes são “muito rigorosos” na Sérvia.
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