O capítulo final em solo colombiano da tragédia que abalou Chapecó, Santa Catarina e o mundo ocorre com pompas militares no aeroporto José María Cordova, em Rionegro, nesta sexta-feira. E o motivo o tenente-coronel John Trujillo explicou:
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— Queríamos que as vítimas deixassem o solo colombiano como heróis. Não foi só o Brasil, nós colombianos consideramos ter perdido irmãos — falou o militar.
O comboio que cruzou Medellín em meio à despedida emocionada do povo, que foi às ruas acenar com lenços brancos e chorar, chegou às 14h no horário local (17h de Brasília) e o primeiro caixão entrou no avião da Força Aérea Brasileira às 15h locais (18h de Brasília). A expectativa é de que os embarques terminem até as 16h locais.

Na pista, além da centena de militares e dos 50 caixões, estavam o prefeito de Chapecó Luciano Bulligon e o embaixador brasileiro na Colômbia Julio Bitelli. Após a benção de um padre, ao som da marcha fúnebre, foram embarcados os 20 primeiros corpos.
Primeiras urnas embarcam no avião da FAB no aeroporto de Rionegro, na Colômbia
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