Os corpos das três pessoas da mesma família mortas em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis, estão sendo velados na cidade de Marechal Cândido Rondon, no Paraná. A cerimônia teve início na tarde deste domingo (11) e o enterro está previsto para as 16h desta segunda-feira (12).

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O casal Carlos Tuneu, 67 anos, e Loraci Matthes, 50, e o filho deles, Matheus Tuneu, 8, foram encontrados mortos na tarde de sexta-feira (9) numa propriedade rural na localidade de Santa Bárbara, interior de Alfredo Wagner. O pai estava dentro do próprio carro, a um quilômetro da entrada da residência da família, e mãe e filho estavam dentro de casa.

Segundo informações do G1 Santa Catarina, o velório das três vítimas em Marechal Cândido Rondon começou por volta das 16h30min deste domingo. O enterro será no cemitério Bom Jardim, também na cidade paranaense.

De acordo com a polícia, Loraci Matthes é natural do município. Os corpos foram transportados até o Paraná ainda neste domingo pelo Instituto Médico Legal (IML) de Lages.

Segundo a Polícia Civil, um homem de 44 anos é o principal suspeito de ter matado a família. Ele foi preso ainda na sexta-feira, em Bom Retiro, cidade da região Serrana de Santa Catarina, distante 20 quilômetros de Alfredo Wagner, horas depois que os corpos foram encontrados.

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Após a prisão, segundo a polícia, o homem teria confessado o crime. O triplo assassinato teria sido motivado por uma dívida, e o suspeito, comerciante da cidade, seria o devedor. Até este domingo, o homem continuava detido no Presídio de Lages.

De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP), os indícios apontam que as vítimas foram mortas a pancadas, possivelmente com um objeto metálico.

triplo assassinato
Peritos examinam cena do crime na tarde de sexta-feira (9), em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis (Foto: Leo Munhoz / Diário Catarinense)

Defesa de suspeito nega confissão

Em nota divulgada na noite de sábado (11), a defesa do suspeito, feita pelos advogados Diego Rossi Moretti e Jonas de Oliveira, afirmou que "esteve presente em todos os depoimentos prestados pelo investigado, e que em nenhum momento este confessou a prática dos crimes".

De acordo com o delegado regional de Lages, Fabiano Schmitt, o homem chegou a falar sobre a autoria do crime no momento em que foi preso, mas ele ainda não é considerado réu confesso.

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Ainda conforme o delegado, ao ser levado para prestar depoimento, ele optou por ficar em silêncio e não confessou formalmente ter cometido os assassinatos.

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