A identidade do corpo encontrado em um costão de Florianópolis segue um mistério. A suspeita é de que seja do austríaco Michael Alfred Lichtenegger, de 40 anos, que desapareceu na Praia da Joaquina em 18 de outubro. No entanto, a Polícia Civil aguarda a identificação do corpo e da causa da morte para continuar as investigações. Um trabalho que, segundo a perícia, pode levar meses.
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O cadáver foi encontrado neste domingo (29) no costão Moleques do Sul. Ele estava sem as roupas e não possuía nenhum documento, conforme o Corpo de Bombeiros Militar, que realizou o resgate.
Corpo é encontrado em Florianópolis e levanta suspeita de ser austríaco desaparecido
Até a manhã desta segunda-feira (30), o corpo seguia sem identificação. Por conta do estado em que ele foi encontrado, o trabalho pode demorar um período maior de tempo. Além disso, segundo a Polícia Científica, caso seja necessário exame de DNA, o processo pode levar meses.
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— Esse exame é conduzido por outro órgão público. Então estamos no aguardo deles também — explica o delegado Renan Scandolara, da Delegacia de Proteção ao Turista.
A polícia também aguarda o laudo que vai determinar a causa da morte. Isto deve auxiliar a investigação para entender a dinâmica do que ocorreu com a vítima antes do encontro do cadáver.
No caso do turista austríaco, a principal suspeita da Polícia Civil é que ele possa ter caído ou mergulhado na área do costão. Isto porque, na última vez em que foi visto, Michael deixou um restaurante e seguiu em direção às pedras da Joaquina, que levam ao costão.
Entenda o caso
Michael Lichtenegger, de 40 anos, foi visto pela última vez em 19 de outubro, na Praia da Joaquina, região da Lagoa da Conceição, na área Leste da Ilha. Ele trabalhava de forma remota e se descreve nas redes sociais como “especialista em escalonamento empreendedor”, com atuação também em vendas on-line e marketing.
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Michael fazia um tour por países da América do Sul e havia chegado a Florianópolis na semana anterior ao desaparecimento. Ele tinha viagem marcada para São Paulo em 20 de outubro, onde teria compromisso de trabalho, mas não chegou a embarcar para o estado paulista.
O turista austríaco estava há poucos dias em Florianópolis, hospedado em uma pousada na região da Barra da Lagoa. Segundo o delegado Wanderley Redondo, titular da Delegacia de Desaparecidos da Polícia Civil, no dia do desaparecimento, ele esteve em um restaurante na beira da praia da Joaquina. No local, teria feito fotos e conversado com um grupo de pessoas.
Antes de sair do estabelecimento, ele perguntou onde ficava o costão e se era possível mergulhar no local. Uma mulher que mora na região teria alertado que não era possível mergulhar. Michael deixou o local em direção às pedras da Joaquina, que levam ao costão, e não foi mais visto.
Veja imagens das buscas
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