Os restos mortais que podem ser de um feto ou de um bebê recém-nascido foram encontrados na manhã desta quinta-feira, no aterro sanitário de Joinville, na zona Norte da cidade. O corpo foi localizado por um tratorista que trabalha no aterro.
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Peritos do Instituto-geral de Perícias (IGP) já fizeram a retirada dos restos mortais para análise. O caso é acompanhado pela delegacia de Pirabeiraba. A hipótese mais provável, conforme o delegado responsável pela investigação, Rodrigo Gusso, é de que o corpo tenha sido recolhido por um dos caminhões da coleta de lixo e depois despejado no aterro – isto porque a área é de acesso restrito.
Segundo Gusso, o trabalho da perícia é necessário para que a investigação tenha certeza de que o corpo é resultado de um aborto ou se a criança chegou a nascer. O apontamento do laudo vai definir o rumo da apuração, que pode resultar na constatação de crimes como infanticídio (no caso de a morte ter sido provocada pela própria mãe), homicídio (se a morte for provocada por outra pessoa) ou ocultação de cadáver, no caso de um possível aborto espontâneo ou provocado.
Descobrir o ponto onde o corpo foi coletado, diz o delegado, é um trabalho que depende de denúncias porque mais de cem caminhões despejam lixo de Joinville e região, todos os dias, no aterro. O contato para denúncias da Polícia Civil é o 181.
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Em outubro de 2010, situação parecida foi registrada também no aterro sanitário em Joinville. Na ocasião, um bebê, de aparentemente dois meses, foi encontrado morto. Era uma menina e apresentava dois ferimentos, um na cabeça e um no braço.