O corpo do instrutor de paraquedismo Alex Adelman, 33 anos, morto nesta segunda-feira ao ser atingido pelo avião do qual saltara, em Boituva, a 116 quilômetros de São Paulo, será encaminhado ao crematório Memorial Parque, em Sorocaba, também no interior do Estado.
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De acordo com a Funerária Moreno, de Boituva, o corpo está sendo velado no Cemitério da Saudade desde a 1h desta terça-feira e a família aguarda apenas a autorização judicial para fazer o traslado para a outra cidade. Ainda não há horário definido para a cremação, informou a funerária.
O paraquedista fazia um salto na tarde de segunda-feira quando foi atingido no ar pela asa do avião que o transportou, no Centro Nacional de Paraquedismo. Dois outros paraquedistas que também haviam saltado – Vanderson Campos Andrade e Conrado Alvares – foram atingidos pelo companheiro, projetado pelo choque com o avião, e ficaram feridos.
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Alex portava uma câmera de vídeo e fazia a filmagem da queda livre dos companheiros. Ele teria sido atingido primeiro pela aeronave e foi lançado contra os amigos. Com o choque, o instrutor ficou inconsciente e seu paraquedas, que dispõe de um dispositivo de segurança, abriu automaticamente.
A manobra automática reduziu o impacto do corpo no solo. O instrutor chegou a ser socorrido ainda com vida e levado para o pronto-socorro do Hospital São Luiz, na própria cidade, mas não resistiu. Os outros dois paraquedistas conseguiram acionar os equipamentos e chegaram ao solo, mas tinham fraturas nos membros inferiores decorrentes do choque. Eles permaneciam internados no mesmo hospital na noite de ontem, mas o estado de saúde dos dois não era considerado grave. Ambos aguardavam vagas para serem transferidos para o Hospital Regional de Sorocaba. Adelman era paraquedista desde 1994 e, em março deste ano, quebrou o recorde brasileiro em maior formação de queda livre vertical na cidade de Piracicaba. Ele era especializado em filmagens no ar.
