O corpo do motorista de aplicativo Luís Cesar de Camargo foi encontrado na noite desta terça-feira (13). Ele estava desaparecido desde 4 de setembro, quando saiu de casa, em São Bento do Sul, no Planalto Norte, para trabalhar. Uma pessoa foi presa suspeita de envolvimento no crime, segundo a Polícia Civil. 

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De acordo com a polícia, o corpo foi localizado em uma estrada rural no distrito de Pirabeiraba, em Joinville. Equipes da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para recolher a vítima. 

Ainda conforme a polícia, um pessoa foi presa temporariamente, suspeita de envolvimento na morte de Luís Cesar, em Itapoá. As investigações continuam a fim de identificar as circunstâncias do crime, que é tratado como latrocínio – roubo seguido de morte. 

Na última quarta-feira (7), o carro do motorista foi encontrado com marcas de sangue em Itapoá, que fica a mais de 100 quilômetros de São Bento do Sul, após denúncias. Ele estava abandonado em uma rua do bairro Itapema do Norte, próximo a um loteamento.

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Viagem inesperada no domingo

Luís é casado com Edineia Hable e pai de quatro filhos. Segundo a esposa, a família estava em casa no domingo e o marido não planejava sair para trabalhar. No entanto, após o almoço, a mulher disse que levaria a filha no parquinho e o homem avisou que havia surgido corridas de aplicativo para fazer.

Edineia conta que Luís iniciou o turno por volta das 14h e que, às 17h, já tinha uma viagem agendada de São Bento a Campo Alegre. Porém, ela consultou as últimas viagens do marido pelo aplicativo, onde mostrou que a última tinha acontecido às 15h30. Antes disso, ela tentou contato por telefone.

— Quando voltei pra casa [do parque], ele já tinha saído. De costume, os horários dele voltar é dez da noite ou, no máximo, trabalha até meia-noite. Mas deu meia-noite e ele não chegou e comecei a ficar preocupada — lembrou Edineia.

A mulher ainda comentou que não costuma entrar muito em contato com o marido durante o trabalho, já que teme atrapalhá-lo em meio as corridas. Mas, por volta das duas horas da madrugada, enviou uma mensagem pelo WhatsApp perguntando se estava tudo bem.

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Como o recado não foi entregue, resolveu ligar e, mais uma vez, o telefone não chamou. Edineia esperou a delegacia abrir e nas primeiras horas de segunda-feira (5) registrou um boletim de ocorrência do desaparecimento.

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