A Delegacia de Desaparecidos acaba de confirmar que o corpo encontrado boiando na manhã desta quarta-feira, dia 4, na praia do Moçambique, em Florianópolis, é de Fernando César de Souza, 24 anos. Morador do bairro dos Ingleses, o jovem estava desaparecido desde o dia 24 de outubro, quando saiu de casa para visitar amigos na Barra da Lagoa.

Continua depois da publicidade

A família foi chamada para reconhecer o corpo no Instituto Médico Legal (IML) na tarde desta quarta-feira. Segundo o órgão, Fernando vestia bermuda marrom e camiseta azul. A roupa e uma tatuagem ajudaram a identificá-lo.

Policiais que investigam o caso estiveram no local e estão em contato com a família e amigos do rapaz, que era natural de Concórdia. Fernando havia sido visto pela última vez seguindo para uma trilha na Barra da Lagoa. Ainda não há informações sobre a causa da morte.

Fernando é o filho do meio de Eliane Chiapetti. No último domingo, quando o desaparecimento completou uma semana, Eliane afirmou, em entrevista ao Hora, que tinha certeza de que o filho estava vivo.

Continua depois da publicidade

Hoje pela manhã, ela havia ido mais uma vez à Delegacia de Desaparecidos, que investigava o caso. Wanderley Redondo, delegado responsável, conta que familiares e amigos foram ouvidos no decorrer destes dez dias. Além disso, imagens de câmeras de seguranças da região foram coletadas e completam os dados sobre o desaparecimento e morte de Fernando.

– Como não havia indícios de desaparecimento voluntário, tínhamos sim a suspeita de que ele pudesse estar morto – revelou o delegado durante a tarde.

Ele afirma que não havia motivos para que Fernando tivesse saído de casa, como brigas familiares, problemas psicológicos ou outros transtornos. O delegado aguardo o laudo sobre a morte do jovem, que pode apontar se há sinais de violência no corpo.

Continua depois da publicidade

– Nesse caso, será repassado à Delegacia de Homicídios – completou Wanderley. A polícia também tenta identificar uma mulher que aparece em imagens com Fernando.

Além de assassinato, a polícia não descarta a possibilidade de latrocínio – roubo seguido de morte. Fernando carregava R$ 26 e o celular no bolso, que foram encontrados com ele.