O local onde o corpo da técnica em enfermagem Yara Filomena Werner da Silva, de 46 anos, foi encontrado na segunda-feira (4) fica próximo à subida no Morro da Lagoa pelo bairro Itacorubi, em uma área de matagal de um condomínio ainda não habitado.
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A Polícia Militar identificou o corpo na ocasião após ter sido acionada por um funcionário que atuava na limpeza do condomínio. Há uma pequena clareira com marcas de fogo no local onde o corpo havia sido carbonizado pouco antes, à beira de uma estrada já pavimentada que costuma ser frequentada por skatistas, conforme reportagem da CBN Floripa testemunhou nesta terça (5).
O corpo de Yara foi encontrado seis dias após ela ter desaparecido. A técnica em enfermagem havia saído de casa na tarde de segunda passada (29) para ir ao trabalho, segundo familiares relataram à Polícia Civil, mas não chegou a aparecer no local. Na ocasião, ela estava com um telefone celular, que não foi encontrado até agora.
Dois dias depois, a família comunicou o desaparecimento à Polícia Civil, que já suspeitava de uma morte devido ao perfil de Yara, que não indicava motivos para fugir por conta própria, e agora passou a investigar o homicídio.
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Yara era uma profissional ativa no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), onde atuava desde 2006, e uma mãe muito apegada aos três filhos — uma menina, de sete anos, e dois meninos, de 12 e 14 anos, este último portador de paralisia cerebral.
Para confirmar a identidade da vítima, o Instituto Geral de Perícias (IGP) precisou aplicar um exame pela arcada dentária, já que não era possível sequer reconhecer o gênero do corpo quando ele foi encontrado.
Na manhã desta terça (5), a família comunicou que o corpo de Yara não seria velado, apenas sepultado no Cemitério Municipal Itacorubi São Francisco de Assis em cerimônia a partir das 11h30. No mesmo dia, o Colégio de Aplicação da UFSC, onde os filhos da técnica em enfermagem estudam, suspenderam as aulas em manifestação de luto.
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