O corpo de Clarinha, paciente não identificada que morreu após ficar 24 anos internada em coma, deve permanecer por, pelo menos, 40 dias no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória (ES). As informações são do g1.

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 Essa decisão foi tomada pela Polícia Civil, por conta do surgimento de novos possíveis familiares depois que a paciente faleceu, na quinta-feira (14). A ideia é que com este prazo exista chance de a mulher ser enterrada com a sua real identificação. Exames por meio de digitais já estão sendo feitos.

Exames de DNA tentarão identificar possíveis familiares de Clarinha, que ficou 24 anos em coma

A auxiliar de perícia médico-legal da Polícia Civil do Espírito Santo, Polyanna Caliari Modesto, explicou que na rotina de trabalho do DML é comum que o corpo não identificado permaneça durante 30 dias no local antes de ser sepultado como indigente, se não houver identificação nesse intervalo de tempo.

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— No caso da Clarinha, como é um caso muito atípico, em que há anos existe uma mobilização para identificação dela, a intenção é dar esse último prazo para encontrar uma possível família, para que ela possa ser enterrada com a sua identidade real. É uma questão de dignidade — disse.

A história do caso Clarinha ganhou repercussão depois de uma reportagem sobre o caso ser exibida no Fantástico, em 2016. Ela foi atropelada no Dia dos Namorados, em 12 de junho de 2000, no Centro de Vitória. Após o acidente, foi levada sem documentos para receber atendimento médico, chegou já desacordada e nunca foi comprovada a sua identificação por algum familiar. Ela permaneceu em coma por 34 anos, até a morte na semana passada.

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