Corpo com sinais de tortura é encontrado na região rural de Joinville

O corpo de uma mulher, em estado avançado de decomposição e ainda não identificado, foi encontrado sem roupa dentro de uma vala em uma área de reflorestamento no bairro Paranaguamirim, região Sul de Joinville, na terça pela manhã.

Em análise preliminar, ela apresentava sinais de tortura, com marcas parecidas com queimaduras e suspeita de estrangulamento – havia uma camiseta preta em volta do pescoço.

Uma denúncia anônima deu a localização aproximada do corpo. O lugar é isolado e a estrada usada pela Polícia Militar estava bastante fechada, com a mata invadindo boa parte do trecho. Isso dificultou muito a localização do corpo.

Observando as aves que sobrevoavam a região, a PM conseguiu chegar até a mulher, que estava a mais de quatro quilômetros da Estrada Paranaguá-mirim, um dos acessos ao reflorestamento.

Segundo o delegado da divisão de homicídios de Joinville, Luis Felipe Fuentes, o corpo tem cerca de 1,70 metro de altura e cabelos castanho escuros ou ruivos, a idade aproximada não pôde ser estimada por causa do estado de decomposição. Segundo o delegado, a mulher estaria no local há cerca de dez dias.

No corpo foram encontradas três tatuagens: uma pantera, no lado esquerdo das costas; uma tribal, na região lombar; e um coração, na canela direita. Ao lado do corpo, havia uma calça preta e uma regata vermelha.

No braço direito, usava uma pulseira azul com bolinhas brancas. Segundo Fuentes, o primeiro passo para identificação serão os boletins de ocorrência de desaparecimento registrados nas delegacias da cidade. Terça à tarde, moradores vizinhos ao reflorestamento disseram que não perceberam nenhuma movimentação suspeita.

Hipóteses como vingança, crime passional e execução não foram descartadas pela polícia. O Instituto-geral de Perícia deve concluir o laudo nos próximos dias.

A polícia pede que quem tiver informações sobre a vítima entre em contato pelo Disque-denúncia – 181. Não é necessário se identificar.