A exemplo de outros municípios catarinenses, como Florianópolis e Jaraguá do Sul, o uso de máscaras se tornou obrigatório a partir desta quarta-feira em Concórdia, segundo decreto do prefeito Rogério Pacheco. De acordo com o documento devem ser utilizadas máscaras compradas ou artesanais tanto para funcionários quanto para quem quiser acessar repartições públicas e privadas, estabelecimentos comerciais e industriais, serviços essenciais, táxis e aplicativos de transporte.
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De acordo com o prefeito a medida tem como objetivo conter o avanço do coronavírus. Ela deve ser complementar a outras medidas de higiene e isolamento.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a adesão está boa, apenas com alguns questionamentos.
O decreto não estabelece multa mas deixa claro que aqueles que desrespeitarem as medidas podem se enquadrados em sanções previstas na legislação. Um deles é o crime de desobediência, que prevê detenção de 15 dias a seis meses, além de multa.
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Já na maior cidade do Oeste o prefeito Luciano Buligon, questionado sobre o assunto em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, disse que não vai tomar nenhuma medida “mirabolante”. Ele afirmou que não teria como fiscalizar 25 mil empresas e 220 mil habitantes. Por isso aposta na sensibilização.
– O uso de máscara é para salvar a tua vida e a tua família de um inimigo que mata – disse Buligon.
Outra medida tomada em Concórdia foi a redução dos salários por dois meses, de 30% para o prefeito, 20% para vice-prefeito e secretários e 10% nas gratificações dos cargos comissionados.