Os supermercados da Grande Florianópolis registraram movimento acima da média nesta quarta-feira (18). A prática de limitar o número de clientes no interior das lojas é adotada por alguns estabelecimentos, enquanto outros têm aglomerações nas filas dos caixas de pagamento. Conforme o presidente da Associação Catarinense dos Supermercados (Acats), Paulo Cesar Lopes, não há necessidade de estocar produtos em casa.
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— O que a gente pede é paciência, tolerância, que as pessoas não se apavorem, mantenham a calma e o bom-senso. Há relatos de compras desnecessárias. Os produtos têm prazo de validade. As pessoas que estão estocando em demasia correm o risco de ter que jogar os produtos fora. Nós pedimos calma, porque não haverá problema de falta de estoque. As lojas estão com estoque alto e não existe nenhuma possibilidade de não haver entregas nas lojas — afirma Lopes.
O número de clientes nos supermercados cresce durante toda a semana pela forma como a população tem reagido ao panorama do novo coronavírus. Apesar da normalidade no abastecimento, os estabelecimentos podem limitar o número de unidades por cliente para determinados produtos. O único artigo em falta na região é o álcool em gel, recomendado para limpeza das mãos.
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— Uma das ações que vamos colocar é delimitar espaços públicos. Vai ser colocado para ambientes públicos e locais como supermercados. Não adianta nada a corrida ao supermercado, não há desabastecimento. Todos os centros de abastecimento funcionam normalmente, assim como centros de logística, e as entregas e os deliverys estão liberados. Esse momento foi reação natural, mas entendemos que a população deve ter calma e tranquilidade. Aglomerar no mercado não adianta em relação às outras medidas restritivas —alertou o governos Carlos Moisés nesta quarta-feira.
A corrida da população aos supermercados gera aglomerações que precisam ser evitadas no combate à proliferação do Covid-19. Os estabelecimentos mantém funcionamento, apesar da quarentena determinada pelo decreto de situação de emergência no Estado de Santa Catarina. Além dos mercados, farmácias, distribuidoras de gás e água e postos de gasolina seguem operando.