No período turbulento em que a população mundial enfrenta no combate a pandemia de coronavírus, ações de solidariedade ganharam força e estão dando algum sentido para todas as dificuldades que surgem na luta contra o COVID-19. E essas ações são realizadas por grandes empresas com distribuição de EPIs e doações de alimentos, mas também existe um trabalho de formiguinha sendo realizado por algumas pessoas que com poucos recursos, mas com muita boa vontade, se disponibilizam a ajudar.

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Ação como da designer Ciliane Pereira e da mãe Denise Maria Pereira, que juntas confeccionaram 100 máscaras para o grupo de voluntários Ponto de Amor, da Praia dos Ingleses, em Florianópolis. Além da mão de obra, mãe e filha contribuíram com parte do material utilizado na produção dos EPIs que estão sendo doadas em dois asilos da Capital e também para pessoas do grupo de risco.

Com mais de 150 famílias cadastradas, o grupo Ponto de Amor entrega marmitas, cestas básicas e material de higiene para população que vive em necessidades extremas no Norte da Ilha. O pernambucano Erbert Fernando da Silva, morador de Florianópolis, coordena este trabalho e concentra a ação de vários voluntários, ele ressalta a importância desse trabalho feito individualmente.

— A Denise e a filha confeccionaram 100 máscaras para gente. O trabalho de formiguinha é o que mais tem no nosso grupo.

Para ajudar o grupo Ponto de Amor entre em contato através do telefone (48) 98846-2510.

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Ainda no micro, a jornalista Celina Salles, com a ajuda de familiares, está produzindo máscaras para os vizinhos do prédio e para os amigos que precisam sair de casa e necessitam de proteção. O modelo da máscara foi retirado de um vídeo do Youtube, Celina que já tinha como hobby costurar aplicou a prática para ajudar o próximo. Os vizinhos levaram alguns tecidos e a corrente do bem se estabeleceu.

Produção da jornalista Celina Salles recebeu apoio dos vizinhos.
Produção da jornalista Celina Salles recebeu apoio dos vizinhos. (Foto: Arquivo Pessoal)

— Faço no tempo livre, aí a produção não é tão grande. Agora que minha sogra, minha cunhada e a mãe resolveram ajudar pra conseguir produzir mais. Mas é só pra poder me sentir útil. Porque mesmo com pouco a gente pode ajudar — destaca a jornalista.

Donas de uma loja no Kobrasol, em São José, a Tes Store, a irmãs Thaianny e Shauanny Miranda e a mãe Elza Maria Inácio resolveram também fazer a sua parte. Desde o último final de semana, elas que já trabalham com vestuário, resolveram usar a estrutura da loja para confeccionar também as máscaras de proteção. Feitas de pano, elas serão entregues para todas as clientes que realizarem compras online na loja. As máscaras não estão sendo comercializadas, mas podem também ser adquiridas em troca de 2 quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados para uma instituição.

— Estamos vendo isso como um investimento pessoal, para que a gente possa colher frutos lá na frente. Para que todos tenham saúde, para que a nossa família tenha saúde e possa continuar trabalhando – destaca a empresária Shauanny.

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