As agências de atendimento ao público dos Correios estão fechadas por decreto do Governo do Estado, mas o serviço de entregas permanece ativo. O Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios, Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect-SC) manifesta preocupação com os carteiros. Os representantes da categoria defendem a suspensão do serviço e questionam a falta de kits de prevenção.
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— Conversamos com a categoria sobre a necessidade de preservar nossa saúde, dos familiares e dos clientes. Orientamos para não trabalhar e respeitar quarentena. Impetramos ação na Justiça pedindo que os trabalhadores fiquem em casa. É uma incoerência fechar as agências de atendimento e na contramão obrigar os carteiros a ter o contato direto com as pessoas — afirma Robson Paladini, do Sintect-SC.
A reportagem da CBN Diário procurou a assessoria dos Correios, que garantiu que o superintendente regional Marciano da Silva Vieira não tem autorização para conceder entrevista. Também fizemos questionamentos por e-mail e não tivemos respostas. A empresa informa no site oficial que segue a operação em todo o país e toma medidas como aquisição emergencial de insumos de prevenção.
— Saiu um memorando da empresa onde falaram que vão dar todas as condições, luvas, álcool em gel, máscaras. Mas não é isso que vem acontecendo. Está faltando contrato com pessoal da limpeza e não tem higiene nas unidades. Também não temos kits. Os próprios gestores de unidades compram algumas coisas, mas não fornecidas pela empresa. Se, porventura, tivermos que atender o público, que tenhamos condições — pontua Robson.
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Conforme o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios, Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect-SC), cerca de 3,2 mil funcionários atuam no Estado. Destes, aproximadamente 1,8 mil são carteiros. Segundo os representantes, cada profissional visita em média 200 clientes por dia de trabalho.
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