Em meio a pandemia do novo coronavírus, a Receita Federal reforçou ações e operações de combate à fraude fiscal. Começou nesta semana a segunda fase da Operação Saldo Negativo para alertar sobre o alto risco de “soluções fáceis” a empresários em tempos de crise econômica. O foco é impedir que esta fragilidade estimule tentativas de fraude e sonegação.
Continua depois da publicidade
> Em site especial, saiba tudo sobre coronavírus
— O crime financeiro muito claro é a venda de falsos créditos, que se aproveita especialmente do momento de fragilidade das empresas para oferecer essas soluções milagrosas, verdadeiros contos do vigário, aos empresários. Em dificuldade, podem se tornar suscetíveis a cair neste tipo de golpe — destacou um dos coordenadores da Operação Saldo Negativo, o auditor-fiscal Rogério Penna.
A análise da documentação apreendida na primeira fase apontou a existência de intermediários da organização criminosa e que há outros criminosos agindo na venda de falsos créditos tributários – todas as informações apuradas estão sendo compartilhadas, com a devida autorização judicial, com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. A segunda fase da Operação Saldo Negativo envolve sete auditores-fiscais em Santa Catarina.
Continua depois da publicidade