O Oeste catarinense também está instalando barreiras nos acessos das cidades. A medida já foi registrada em outras regiões do Estado. Em São Lourenço do Oeste as barreiras começaram a ser implantadas no último sábado (21), depois que o prefeito Rafael Caleffi emitiu decreto nesse sentido. Foram colocados tubos de concretos nas entradas do município. Foram bloqueados onze pontos da cidade. A partir desta segunda-feira, existem somente dois locais de acesso: um na rua Nereu Ramos, próximo ao elevado da SC-157, e outro na SC-480, perto da Unochapecó.
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Pelo decreto não podem entrar em São Lourenço do Oeste veículos com registro de licenciamento de outros municípios, a não ser que a pessoa comprove que more ou trabalhe na cidade.
Estão liberados veículos de transporte de gêneros alimentícios, de saúde, matérias-primas para empresas e outros produtos essenciais. Não há restrição para veículos oficiais, ambulâncias, carros dos Bombeiros e pessoas em tratamento de saúde.
Profissionais da prefeitura, principalmente da área da saúde, estão orientando as pessoas sobre a importância do isolamento. Também é feita a medição da temperatura. Alguns veículos foram barrados.
Na SC-157 o tráfego é liberado. No entanto, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) está barrando veículos de transporte. No final de semana um ônibus do Mato Grosso do Sul, que seguia para Vacaria (RS), foi escoltado até Chapecó.
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Em São Lourenço do Oeste não havia nenhum casos confirmado mas havia um caso suspeito de coronavírus até a manhã desta segunda-feira (23).
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Em Xaxim, a prefeitura também fechou acessos secundários e está fazendo a triagem das pessoas que entram pelo acesso principal, na avenida Plínio Arlindo De Nes. O decreto não impede a entrada, mas a triagem é obrigatória durante as 24 horas.
O município também está fazendo a desinfecção de espaços públicos, próximos a mercados, farmácias e postos de combustível.
Em Xanxerê, onde foi decretado na semana passada toque de recolher, das 20h às 6h, um casal entrou com uma ação judicial questionando a medida, por não se tratar de competência do município. A justiça deu prazo para o município fazer a defesa até domingo (22) e deve decidir o pedido nesta segunda (23). O Ministério Público de Santa Catarina também já se manifestou contrário a essa medida.
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