O Ministério Público Federal (MPF) quer entender a extensão da paralisação das atividades de ensino na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em função do coronavírus. O MPF quer saber quais as medidas que serão adotadas sem que haja prejuízo do distanciamento social. O reitor Ubaldo Cesar Balthazar tem até dez dias, a partir do recebimento da solicitação, para enviar as informações.

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A solicitação é do procurador da República Alisson Campos, que também quer saber se há a adoção de ensino na modalidade não presencial, diante da necessidade de manutenção do distanciamento social.

Desde o dia 16 de março as aulas estão suspensas na UFSC em função do coronavírus. O impacto é sobre mais de 41 mil matriculados nos cursos de graduação, pós-graduação e no ensino infantil e educação básica, e também de professores e demais funcionários.

Conforme o procurador, o MPF não demanda que a UFSC volte às atividades, mas sim que adote alternativas para a paralisação seja minorada com atividades de ensino a distância que não implique o desrespeito às recomendações de distanciamento social.

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No início da semana, a UFSC publicou um material onde o reitor comenta sobre a criação de comitês para discutir como seguir as atividades, diante da nova realidade. Um comitê central e um comitê assessor, e mais cinco grupos de trabalho dentro das áreas científica, de comunicação, administração e infraestrutura, acadêmica e de assistência, vão planejar a retomada, que ainda não tem data definida.

A UFSC informou, por meio da Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional, que recebeu ontem um pedido de informações e esclarecimentos do MPF e que ele será respondido dentro do prazo.