Em Joinville, na manhã desta quinta-feira (19), primeiro dia em que o decreto de quarentena do Governo do Estado foi oficialmente cumprido, as ruas do Centro da cidade ainda não estavam completamente vazias de carros e pedestres, ainda que não houvesse muitas opções de lugares aonde ir. As lojas e empresas de serviços já estavam fechadas e, nas ruas Princesa Isabel e Dr. João Colin, somente os estabelecimentos que se enquadram na categoria “mercado” abriram as portas.

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Em muitas portas de lojas, há avisos com ofertas de serviço de entrega. Elas estão não apenas nos restaurantes, mas também em lojas de cosméticos, por exemplo. Proprietário de uma lanchonete na rua João Colin, William dos Santos Pereira, 31 anos, fechou após o meio-dia de quarta-feira e dispensou dois funcionários. A partir desta quinta-feira, conta com a ajuda da esposa e de um amigo, que levará também a produção de pizzas para o restaurante da lanchonete fechada para atender pedidos de delivery por aplicativo no período da noite.

— O ano começa devagar por causa dos feriados, do Carnaval, e quando o movimento começa para valer, somos surpreendidos com isso. Então, vai impactar, sim. Enquanto isso, vamos focar no delivery — explicou ele.

No único supermercado do Centro de menor porte — as outras opções são hipermercados —, o número de clientes havia baixado, já que boa parte dos compradores são funcionários das lojas da região. Em compensação, as compras, que antes eram de poucos itens, aumentaram.

— Na quarta-feira, o movimento triplicou. Muita gente quis evitar as filas nos hipermercados, onde disseram que chegou a ter espera de 20 minutos por vaga no estacionamento. Hoje, já acalmou, mas acredito que as compras irão continuar, já que não tem restaurantes abertos — analisa a gerente do supermercado, Samantha Woiciekovski.

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