Médicos e enfermeiros do NHS, o sistema nacional de saúde britânico, ameaçam parar de trabalhar caso falte equipamento de proteção pessoal que eles utilizam ao tratar pacientes com o novo coronavírus, informou o jornal The Guardian.
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O alerta foi feito por um sindicato do setor neste sábado (18), após novas diretrizes do governo instruírem os funcionários a utilizarem aventais de plástico frágeis no lugar de aventais cirúrgicos, que oferecem a proteção adequada e estão com os estoques baixos.
O governo confirmou que 1 bilhão de itens de equipamentos de proteção individual deveriam ter sido entregues em todo o Reino Unido até o final de semana, mas os hospitais e asilos continuam sofrendo escassez. Mais de 50 profissionais de saúde já morreram.
Reino Unido registra 15.464 mortes
O Reino Unido anunciou neste sábado 888 mortes em hospitais nas últimas 24 horas provocadas pelo novo coronavírus, o que aumenta o balanço para 15.464 vítimas fatais. O número representa uma leve alta na comparação com os 847 óbitos anunciados na sexta-feira pelo ministério da Saúde.
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Até 9h (de Brasília) deste sábado, 357.023 pessoas haviam sido submetidas a testes de contágio e 114.217 apresentaram resultado positivo. Isto representa um aumento de 5.526 infectados na comparação com sexta-feira, de acordo com os dados oficiais.
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Os números publicados diariamente pelas autoridades de saúde britânicas levam em consideração apenas as mortes em hospitais de pacientes que apresentaram resultado positivo nos testes, um método criticado porque não inclui as mortes em casas de repouso ou nos domicílios.
O governo britânico decidiu na quinta-feira prorrogar por mais três semanas, no mínimo, o confinamento instaurado desde 23 de março para conter a epidemia e anunciou que pretende intensificar os esforços para desenvolver e produzir uma vacina o mais rápido possível.