As restrições sociais impostas pelo coronavírus impactaram também o mercado de intercâmbios. Viagens precisaram ser adiadas, cursos reduzidos e retornos antecipados. Muitos países fecharam fronteiras e limitaram o trânsito em função dos riscos de contágio. Gabriel Rodrigues assessora uma agência de intercâmbios em Florianópolis onde muitos clientes remarcaram viagens para 2021.
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– Em meados de março quando a situação começou a se agravar tínhamos alunos nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Irlanda. A maioria decidiu retornar, fazia cursos de idioma rápido. Eles ficaram em quarentena e não apresentaram qualquer sintoma – relatou.
Muitos estudantes instalados em casas de família no exterior decidiram ficar e observar a quarentena por lá, mas quem planejava uma viagem para os próximos meses precisou reagendar ou cancelar, como conta Gabriel.
– Eu, inclusive, era um deles, estava com intercâmbio marcado pra Espanha, ia visita duas cidades, Barcelona e Valência agora em abril e estou programando para setembro ou abril do ano que vem – afirmou.
Conforme Gabriel Rodrigues, muitos alunos suspenderam a programação de intercâmbio em função da pandemia e da alta do dólar, fatores que elevaram o preço da viagem. Agora, muitas agências começam a preparar promoções para atrair novos estudantes para o próximo ano, como relata Gabriel.
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– A procura, sem dúvida, reduziu e tem retomada pequena por conta das promoções que tão surgindo nas escolas do exterior e dos preços das companhias aéreas. Enxugamos ao máximo nossa estrutura, acho que a maioria das agências está fazendo isso. Atenção total para alunos que estavam durante o curso e os reagendamentos – explicou.