Em documento publicado nesta sexta (3), a Fifa estabeleceu propostas para o futebol mundial durante a pandemia de coronavírus.
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A entidade deseja que os clubes não precisem liberar seus jogadores para seleções nas datas Fifa, que o vínculo dos atletas que terminam em 30 de junho seja esticado até o fim da temporada atual e vai aceitar todos os prazos estipulados para o fim dos torneios nacionais e continentais em andamento.
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No cerne da decisão da Fifa está o desejo de que os campeonatos sejam encerrados dentro de campo, não por decisões administrativas ou cancelamentos. A federação belga, por exemplo, sinalizou o abandono da temporada local e sugeriu que o título ficasse com o Club Brugge, líder da competição no momento da paralisação.
O órgão que comanda o futebol mundial propôs que os contratos que terminam em 30 de junho sejam mantidos enquanto a temporada não acabar. O atleta só estaria livre ou iria para seu novo time após isso.
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A ideia, em princípio, vale para calendários como o europeu, em que os jogos acontecem de agosto a maio. Não está claro como vai funcionar para países como o Brasil, que têm torneios de janeiro a dezembro.
A Fifa avisou que não vai se opor a qualquer prazo estabelecido pelas confederações e federações para o fim dos seus torneios, assim como concorda com todos os acertos para reduções salariais de jogadores, desde que mantenham os clubes em boa situação financeira.
Clubes e jogadores poderão recusar convocações de seleções na próxima data Fifa, em junho -isso se o futebol for retomado até lá. Mas a entidade deixou aberta a possibilidade de manter a determinação até julho, a depender da situação mundial quanto à pandemia.
Normalmente, as equipes são obrigadas a cederem seus atletas convocados ou podem sofrer sanções.
As normas da Fifa foram publicadas dias após o presidente Gianni Infantino ter dito que a consequência do coronavírus pode ser a redução no número de torneios oficiais.
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