A economia americana perdeu 701 mil empregos em março e a taxa de desemprego subiu para 4,4%, em plena pandemia de coronavírus, anunciou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho.
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Esta é a maior perda de empregos desde março de 2009, quando a crise financeira afundou as economias mundiais.
Em fevereiro, a taxa de desemprego estava em 3,5%, o menor nível em quase 50 anos.
Os setores de lazer e hospitalidade, que estão entre os primeiros a sofrer o impacto das restrições de locomoção, perderam 459.000 empregos, segundo o relatório do governo.
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Mas também houve perdas notáveis nos setores da saúde, varejo e serviços empresariais.
O Departamento do Trabalho reconheceu, no entanto, que "não é possível quantificar com precisão os efeitos da pandemia no mercado de trabalho em março".
As duas pesquisas que compõem o relatório de empregos são realizadas durante a semana que inclui o dia 12 do mês. Em março, isso foi antes da imposição de um confinamento extenso que levou ao fechamento de comércios em todo o país.
"É importante ter em mente que os períodos de referência para as pesquisas de março antecederam muitos fechamentos de escolas e empresas na segunda metade do mês", afirma o relatório.
De fato, os dados semanais do Departamento do Trabalho sobre trabalhadores que solicitaram seguro-desemprego mostraram que 10 milhões de pessoas perderam o trabalho nas últimas duas semanas, números não publicados.
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