O presidente Jair Bolsonaro resolveu acabar com as entrevistas coletivas diárias do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus no Brasil. Os anúncios deverão ser feitos pelo Palácio do Planalto e com a participação de outros ministérios.

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Segundo o jornal O Globo, Bolsonaro estava incomodado com o protagonismo do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e busca transmitir a imagem de união entre saúde e economia no combate à crise.

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A determinação feita pela Casa Civil e a Presidência da República foi encaminhada para todos os ministérios. Para "alinhar a narrativa" a decisão foi de concentrar os anúncios na figura do presidente e de ministros.

A decisão passou a valer imediatamente. Pouco antes das 16h, horário em que costumava estar marcada a entrevista coletiva do Ministério da Saúde, a Presidência informou uma entrevista coletiva no Salão Oeste do Palácio, com a participação do próprio Mandetta, Walter Braga Netto (Casa Civil) e dos ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Paulo Guedes (Economia) e André Mendonça (Advocacia-Geral da União).

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De acordo com O Globo, o presidente Jair Bolsonaro convive com especulações sobre a eventual demissão do ministro da Saúde, por divergências sobre a estratégia de combate à doença e a adoção do isolamento no país.

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