Mas de 1,8 mil estabelecimentos foram fechados ou interditados pelos órgãos de segurança de Santa Catarina, em cumprimento aos decretos de emergência do governador Carlos Moisés da Silva, que determinaram o fechamento de lojas comerciais e serviços não essenciais para contar o novo coronavírus.

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De acordo com o pronunciamento do governador na noite deste domingo (22), quando atualizou os números da doença no Estado, a Polícia Civil já fechou 1.735 estabelecimentos e três pessoas foram conduzidas para a delegacia. A Polícia Militar (PM) interditou 98 estabelecimentos, emitiu 672 notificações, atendeu 838 ocorrências e fez 7.256 intervenções, como por exemplo orientar pessoas que estavam jogando futebol no bairro Efapi, em Chapecó.

A Polícia Militar também escoltou cerca de 30 ônibus, de turistas que foram repatriados, ou para retornarem ou até atravessarem o estado. O transporte coletivo de passageiros está proibido em Santa Catarina, com exceção das agroindústrias e saúde.

Aliás o governador disse que vai emitir um decreto específico para manter as agroindústrias funcionando e assim garantir o abastecimento. No sábado houve uma decisão judicial atendendo um sindicato de trabalhadores da região de Criciúma, pedindo para fechar uma agroindústria. A decisão foi derrubada posteriormente pelo Tribunal Regional do Trabalho.

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O governador também vai publicar no Diário Oficial Extraordinário desta segunda-feira um decreto sobre os serviços essenciais.

– Vamos ampliar o leque para atender alguns casos que estavam omissos. (…) Açougues, padarias, peixarias podem continuar funcionando desde que evitem aglomeração e mantenhas os clientes a mais de 1,5 metros de distância. Borracharias e restaurantes de beira de estrada poderão continuar trabalhando para atender o setor de transportes – disse o governador.

Ele também solicitou ao Ministério da Defesa apoio das Forças Armadas para fiscalizar os aeroportos e a fronteira com a Argentina.

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