A quinta-feira (19) começou atípica em Florianópolis. No lugar do corre-corre das primeiras horas da manhã nas ruas centrais, pouca gente passando. O frequente barulho dos ônibus mal podia ser ouvido. No segundo dia da quarentena para conter o avanço do coronavírus em Santa Catarina, parece domingo na Capital.

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A suspensão dos ônibus e o fechamento de comércio, shoppings e estabelecimentos considerados não essenciais, por um período inicial de sete dias, foi anunciada pelo governador Carlos Moisés na noite de terça (17) e passou a valer oficialmente na quarta. O Estado decretou situação de emergência depois de identificar transmissão comunitária do Covid-19 em SC – quando não é possível determinar a origem do contágio pelo vírus.

Se na quarta, primeiro dia com o decreto em vigor, a população de Florianópolis ainda se acostumava às medidas de restrição, nesta quinta-feira o cenário mudou.

No Centro, com exceção das pessoas em situação de rua, poucos caminhavam. O transporte público, que operou no dia anterior, não está funcionando, e permanecerá assim durante pelo menos uma semana. Além da ausência dos ônibus, com exceção das linhas especiais anunciadas para trabalhadores da saúde, também havia pouquíssimos carros circulando nas avenidas centrais, onde o movimento costuma ser intenso já nas primeiras horas da manhã.

O Terminal de Integração do Centro (Ticen) está praticamente vazio – faixas isolavam as plataformas e agentes faziam a segurança do local, e a Rodoviária de Florianópolis tampouco abriu as portas. Depois de passar a quarta-feira ainda aceitando que passageiros com viagens compradas embarcassem, o terminal rodoviário suspendeu completamente as atividades nesta quinta.

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> Coronavírus em SC: as mudanças em ônibus, comércio e bancos com decreto de emergência

No comércio da Felipe Schmidt, o mais tradicional da cidade, apenas farmácias funcionavam, já que não são afetadas pelo decreto, junto com mercados e outros serviços essenciais. As portas dos demais estabelecimentos estavam fechadas por volta das 7h30min, e deverão permanecer assim. Muitas delas têm cartazes afixados informando o fechamento por conta do decreto de emergência.

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Ticen em Florianópolis
(Foto: Diorgenes Pandini, Diário Catarinense)

Centro de Florianópolis
(Foto: Diorgenes Pandini, Diário Catarinense)

Centro de Florianópolis
(Foto: Diorgenes Pandini, Diário Catarinense)

Centro de Florianópolis
(Foto: Diorgenes Pandini, Diário Catarinense)

Veja as mudanças nos principais serviços em SC com o decreto de emergência: