A partir desta quarta-feira todos os voos regulares do aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, estão cancelados. As empresas Gol e Azul, que tinham cerca de 60 voos semanais no aeródromo, já vinham reduzindo suas operações por falta de passageiros.

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A Gol anunciou que está reduzindo 92% os voos no país e manterá apenas voos nas capitais. Foram suspensos todos os voos internacionais e poderá fazer voos extras para aeroportos regionais, como Chapecó, de acordo com a demanda.

A Azul também está reduzindo em 90% a capacidade dos voos no país, desta quarta-feira até o dia 25 de abril.

A Latam, que começaria a operar no dia 29 de março, tem um anova data para o dia 3 de abril mas que pode ser alterada novamente.

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O aeroporto de Chapecó realiza cerca de 40 mil embarques de desembarques por mês. O prefeito de Chapecó disse que neste momento, a suspensão dos voos é positiva.

– Nesse momento ela ajuda porque diminui o fluxo das pessoas e a propagação do coronavírus. A gente espera que em alguns dias isso possa voltar ao normal e possamos retomar as atividades. Inclusive vamos fazer uma desinfecção do aeroporto e também do terminal de transporte coletivo – disse Buligon.

O diretor-executivo da Associação Comercial e Industrial de Chapecó, Fábio Magro, disse que o impacto no transporte de passageiros já era pequeno, pelas restrições de locomoção. Mas a falta de voos pode afetar outras atividades.

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– Isso podem atrasar exames de laboratórios especializados que não temos aqui e terão que ser encaminhados via terrestre, também pode atrapalhar os envios e recebimentos de documentos, produtos veterinários, para a saúde, material genético e outras encomendas – destacou Magro.

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Em relação a passageiros que precisam remarcar voos é necessário entrar em contato com as companhias.

O prefeito Luciano Buligon disse em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira que espera começar a retomar algumas atividades a partir da próxima quarta-feira, quando caso tudo ocorra normalmente e o riscos estejam controlados.

Ele afirmou que a decisão estará sendo baseada em orientações técnicas dos profissionais de saúde da prefeitura, do Governo do Estado e do Ministério da Saúde.