O terceiro caso de coronaívus em Chapecó foi confirmado na manhã desta terça-feira, em entrevista coletiva do prefeito Luciano Buligon e profissionais da secretaria da saúde. Trata-se de um homem.

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O hospital de campanha montado na escola Marechal Bormann atendeu 42 pessoas no primeiro dia de atendimento. Três delas eram crianças. De acordo com a médica infectologista da Prefeitura, Carina Kolling, estes casos acabaram não entrando na lista de suspeitos, pois os testes somente serão feitos em casos graves. Por isso número de suspeitos oficialmente são apenas nove, sendo que quatro pessoas estão internadas e cinco permanecem em tratamento domiciliar.

– Não subestimem esses números de suspeitos pois além do hospital de campanha também foram atendidos casos suspeitos nos postos de saúde e que não entram mais nas estatísticas. A melhor forma é o isolamento social. Essa também é a recomendação para pessoas com sintomas leves da doença, que estejam com uma febre leve mas passando bem. Só procurem atendimento caso a febre persista no segundo dia pois é melhor evitar a circulação – disse a médica.

O primeiro atendimento é recomendado no Hospital de Campanha ou nos postos de saúde. Depois das 19 horas, em caso de necessidade, procurar a Unidade de Pronto Atendimento, na rua Sete de Setembro, ou o Pronto Atendimento da Efapi.

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– Só procurem os hospitais em casos graves, de mal estar e falta de ar, pois os hospitais também tem que atender outras doenças, e casos de fraturas, não somente o coronavírus _ disse Carina.

Em relação à vacinação contra a gripe, Chapecó recebeu inicialmente 8,2 mil doses e pode haver falta à tarde devido à grande procura. No entanto o prefeito afirmou que novas doses estão vindo do estado e não há motivo para correria, pois o grupo prioritário vai receber a vacina. Nesta primeira etapa de vacinação o público é de idosos acima de 60 anos e profissionais da saúde.

O prefeito informou ainda que uma empresa que está instalada no Complexo Penitenciário de Chapecó deve começar a produzir máscaras.