O Comitê Olímpico Internacional (COI) enfrenta seu maior desafio em décadas, desde que comunicou aos comitês nacionais, nesta quarta-feira (18), sobre o estado da Olimpíada de Tóquio 2020 em meio à pandemia de coronavírus, à medida em que aumentam as vozes discordantes. O COI continua comprometido a realizar os Jogos de Tóquio entre 24 de julho e 9 de agosto e sustenta que as medidas contra o vírus estão dando resultado.

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O coronavírus já matou mais de 7,5 mil pessoas e infectou cerca de 200 mil no mundo todo e, atualmente, a Europa é seu epicentro.

A entidade olímpica se recusou a cogitar publicamente um cancelamento ou adiamento como opções possíveis, apesar de outros grandes eventos – como os torneio de futebol Euro 2020 e Copa América e o Grand Slam de tênis de Roland Garros – terem anunciado adiamentos na terça-feira.

O vírus também está prejudicando os torneios de classificação para a Olimpíada, já que os atletas têm dificuldades para treinar, viajar e competir e muitas eliminatórias estão sendo canceladas ou adiadas.

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Tóquio deve receber cerca de 11 mil atletas, e 53% já garantiram vaga nos jogos. Os demais obterão as suas através de classificatórias modificadas ou por desempenhos anteriores baseados no ranking.

Nas circunstâncias excepcionais da atualidade, disse o COI, é preciso encontrar soluções que sejam apropriadas, embora elas possam não ser ideais para os atletas. O comitê enviou um comunicado a respeito.

Esta é uma situação excepcional que exige soluções excepcionais. O COI está comprometido em encontrar uma solução com o menor impacto negativo para os atletas, ao mesmo tempo em que protege a integridade da competição e da saúde dos atletas.

Nenhuma solução será ideal nesta situação, e é por isso que estamos contando com a responsabilidade e a solidariedade dos atletas.

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