O Brasil já contabiliza 136 mortes pelo novo coronavírus. Os dados divulgados neste domingo (29) pelo Ministério da Saúde mostraram um aumento de 22 pacientes que morreram por causa da doença em relação à atualização anterior.

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O país registra 4.256 casos confirmados. O número de registros representa um salto de 9% com relação ao sábado, quando eram contabilizados 3.904 casos. Com relação aos casos confirmados, a mortalidade da doença é de 3,2% no país.​

Pelo segundo dia consecutivo, o país registra 22 mortes em 24 horas. É o maior patamar desde o primeiro óbito em território nacional, em dia 17 de março na capital paulista. São Paulo segue sendo o estado com maior número de infectados, com 1.451 casos. Na sequência aparecer o Rio de Janeiro (600), Ceará (348), Distrito Federal (289) e Minas Gerais (231).

A região Sudeste segue concentrando a maioria dos casos, 5% . Nordeste tem 17%, Sul, 13%, Centro-oeste, 9%, e Norte, 5%. ​Só em São Paulo morreram 98 pessoas; outras 17 morreram no Rio de Janeiro. A taxa de mortalidade por Covid-19 no estado paulista é a maior do país, com 6,8% de vítimas fatais.

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Houve registro ainda de cinco mortes no Ceará e em Pernambuco, dois óbitos no Paraná e no Rio Grande do Sul. Amazonas, Bahia, Piauí, Goiás, Distrito Federal e Santa Catarina tiveram, cada um, um óbito devido ao coronavírus.

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A primeira morte causada pelo novo vírus no DF foi da enfermeira sanitarista Viviane Rocha de Luiz, de 61 anos, que atuava como assessora técnica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, "todos aqueles que tiveram contato direto com a vítima estão sendo monitorados pela autoridade sanitária ".

O Conass é um dos órgãos que têm atuado junto ao Ministério da Saúde na elaboração de medidas de enfrentamento da pandemia.

Neste domingo, contrariando recomendações do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro circulou pelo comércio do DF e cumprimentou apoiadores.

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