O Brasil soma 57 mortes por causa do coronavírus nesta quarta-feira (25). O Ministério da Saúde informou que três estados aparecem pela primeira vez entre os com ocorrência de óbitos. Além de São Paulo e Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco e Rio Grande do Sul – um cada – também têm registro de mortes. Ao todo são 2.433 infectador por covid-19.

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Foram 11 mortes em relação à última divulgação do Ministério da Saúde, no dia anterior. Até agora o dia com maior número de mortes foi a última terça-feira (24), com 12.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, que divulgou números da doença em coletiva nesta quarta-feira, a taxa de letalidade é de 2,4%. São Paulo é o estado com maior quantidade de casos. São 862 casos positivos e 48 mortes.

Em Santa Catarina, conforme o Ministério às 17h desta quarta-feira (25), são 109 casos confirmados. O ministro Henrique Mandetta demonstrou preocupação com o Sul de Santa Catarina.

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– Os números crescem em ritmo praticamente igual aos últimos dias. No Sul temos preocupação com os idosos por causa do inverno que está por vir, especialmente no Rio Grande de Sul e em Santa Catarina. Os números até agora estão dentro do esperado, mas vamos trabalhar para saber as projeções para abril – disse Mandetta.

Cloroquina

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Vianna, falou sobre o uso da cloroquina no tratamento ao novo coronavírus. Ele deixou claro que o medicamento está em análise e pediu para que a população não deve correr até as farmácias para comprar hidroxicloroquina, como é comercializado ao público.

– Estão em curso estudos junto com OMS para testar diferentes compostos antivirais, vamos detectar os que funcionam e que podem ser utilizados em nossos pacientes. Temos um medicamento promissor, utilizado para tratar malária, que é a cloroquina. O medicamento consegue alterar evolução do vírus, mas os estudos em humanos estão em curso. Dado nosso conhecimento do medicamento e com a possibilidade de usá-lo em um curto espaço de tempo, vamos oferecer esta possibilidade terapêutica. E peço para que a população não use fora do ambiente hospital. É necessário acompanhamento médico porque pode provocar alterações de ritmo do coração. Nosso protocolo é que venha a ser oferecido apenas para pacientes em estado grave e que estejam internados.