O Brasil totaliza 359 mortes pelo coronavírus. São 60 óbitos registrados em um dia pelo Ministério da Saúde, que atualizou dados sobre a covid-19 no País na tarde desta sexta-feira (3). O número de casos positivos também saltou são 9.056, com mais 1.146 em 24 horas.

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Com os novos óbitos, o percentual de letalidade do coronavírus no Brasil passou de 3,8% para 4% O número de casos teve incremento de 15%, segundo dados do Ministério da Saúde. Dos 359 óbitos, 286 tiveram investigação concluída. Destes, 57,7% são homens, 85% tem mais do 60 anos e 82% apresenta algum fator de risco – a maioria tinha doenças do coração.

A maioria dos casos está no estado de São Paulo. O coronavírus infectou 4.048 e matou 219 pessoas. O segundo estado brasileiro nesta contagem é o Rio de Janeiro, com 1.074 casos positivos e 47 óbitos, seguido do Ceará, que tem 627 e 22, respectivamente.

Na Região Sul estão 10,8% dos casos positivos e de 1,4% das mortes no Brasil. O Rio Grande do Sul soma mais positivados, com 386, seguido de Paraná (301) e Santa Catarina (281). SC e RS contabilizam o mesmo número de mortes, 5 cada, conforme balanço do Ministério da Saúde, às 18h desta sexta-feira. Paraná teve 4 mortes por coronavírus até agora.

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Apenas quatro estados não tiveram mortes por coronavírus: Acre, Amapá, Roraima e Tocantins.

Antes da divulgação dos dados sobre a covid-19 no Brasil, em coletiva de imprensa no Planalto, com outros ministros e secretários, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, espera que a diminuição de atividade social, que não considera este momento propriamente uma quarentena, é importante para que o sistema de saúde nacional esteja em melhor condições. Isso porque o Brasil tem encontrado dificuldades na aquisição de equipamentos hospitalares e outros insumos necessários para o tratamento de pacientes com coronavírus, principalmente para o que está por vir.

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– Permanecemos com a China por um tempo fechada para exportações, o principal país que o mundo compra. Ficamos fevereiro e março sem adquirir materiais, quando reabriu tem o mundo todo buscando itens para o combate ao coronavírus. Inclusive estamos dialogando com os outros países para haver racionalidade e termos equilíbrio para aquisição de insumos. Já tivemos que tirar equipamento de um estado para atender a demanda de urgência de outro – falou Mandetta.

Ele ainda falou que esteve em contato com médicos especialistas em doenças respiratórias brasileiros, por meio de videoconferência, para analisar recente estudo sobre o uso da cloroquina no tratamento de infectados pelo novo coronavírus e que pretende aumentar o uso dele em doentes.

– Vamos adotar a cloroquina também para casos graves, antes era apenas para os pacientes com casos mais críticos.

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