Coronavírus: bar e food park são multados por aglomeração de pessoas em Florianópolis 

Uma força-tarefa da prefeitura de Florianópolis multou um bar no Centro e um food park no bairro Coqueiros, por aglomeração de pessoas durante a pandemia do novo coronavírus.

Uma equipe formada por Guarda Municipal e Vigilância Sanitária percorreu estabelecimentos comerciais durante o fim de semana para coibir aglomerações e cobrar a aplicação das normas sanitárias previstas em decreto para o funcionamento durante a pandemia.

Os estabelecimentos multados neste fim de semana terão penalidade dobrada e poderão ser interditados caso voltem a desrespeitar medidas de prevenção contra o coronavírus.

A força-tarefa da prefeitura também atuou em locais denunciados por aglomeração nos últimos fins de semana, em bairros como Jurerê Internacional, Coqueiros, Monte Verde, Centro, Lagoa da Conceição e Cacupé.

As denúncias de descumprimento de decretos voltados à não disseminação da covid-19 podem ser feitas para a Guarda Municipal, pelo número 153, ou para Polícia Militar, pelo 190.

Em Santa Catarina, o Estado tem 3.429 casos confirmados da covid-19 e já soma 65 mortes por causa da doença

Food park nega descumprimento de normas

Em contato com a reportagem na segunda-feira (12), o proprietário do food park de Coqueiros, Maurício Tschumi Leão, informou que colocou em prática todas as medidas exigidas pela Vigilância Sanitária e pela Polícia Militar para a retomada dos serviços durante a pandemia. Segundo ele, a PM fez visitas de rotina ao local e confirmou o cumprimento das regras.

Sobre a abordagem e multa da força-tarefa de Guarda Municipal e Vigilância no sábado, o proprietário alega que eles apenas entregaram uma autuação por causa de uma suposta aglomeração ocorrida um dia antes, na sexta-feira, com base em uma denúncia anônima, mas o proprietário nega a ocorrência desta aglomeração.

– Importante destacar que no dia da ação conjunta de Guarda Municipal e Vigilância Sanitária, tínhamos menos de 10 clientes na casa, enquanto a capacidade é de 120 pessoas, ou seja, menos de 10% (dez por cento) – afirma o empresário.

O proprietário também diz lamenta o envolvimento do parque neste caso por uma irregularidade que segundo ele não aconteceu e diz que raebriu o estabelecimento pela preocupação com funcionários e prestadores de serviço que dependem do parque para manter o sustento das famílias.

Ele também que a equipe da Guarda não vistoriou se no sábado o local cumpria ou não as regras de funcionamento, como a distância entre as mesas adotada pelo local.