A maioria dos voos segue decolando e pousando, mas o aeroporto internacional de Florianópolis começou a quarta-feira (18) com movimento reduzido por causa das medidas de restrição contra o coronavírus. Por enquanto, o regime de quarentena decretado pelo Governo do Estado não tem medidas para portos e aeroportos em Santa Catarina, que podem continuar funcionando normalmente.
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Segundo a Floripa Airport, concessionária do aeroporto, quatro voos foram cancelados na terça-feira e mais 17 nesta quarta, conforme informação parcial das 14h30min. No Boulevard 14/32, na entrada do terminal, apenas farmácia e supermercado estão de portas abertas, e todos os eventos marcados para o local foram adiados.
A maior mudança foi no comportamento dos passageiros. Muitos com máscaras e usando frequentemente álcool em gel para limpar as mãos, como notou a turista Tamara Correia Alves Campos, de Brasília, que desembarcou em Florianópolis para passar férias com o marido. Ela até tentou cancelar a viagem, mas não conseguiu.
— Considerando a epidemia, não sabemos ainda como que ajustaremos as nossas férias, mas evitaremos locais de grande aglomeração — disse a servidora pública.
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Além de anúncios sonoros frequentes orientando os passageiros sobre os cuidados com o Covid-19, o aeroporto reforçou os pontos com álcool em gel e aumentou a frequência da limpeza nos saguões. Até o momento nenhuma medida de triagem dos passageiros começou a ser feita em Florianópolis, e é algo que deve ser determinado por órgãos de saúde.
O local de maior movimento no aeroporto nesta quarta-feira de manhã era o balcão de venda de remarcação de passagens. Pessoas com viagem marcada formaram filas para tentar cancelar ou reajustar a compra. Foi o caso dos estudantes Fernando Correia e Fernanda Mello, que vieram do Rio de Janeiro e passavam férias em Santa Catarina.
— A nossa volta estava marcada para o dia 22, mas conseguimos uma passagem para o Rio de Janeiro amanhã (19), foi bem tranquilo. A preocupação era com os estrangeiros na fila, que estavam com mais dificuldades, ou pessoas que compraram através de agência e não conseguiam resolver direto com a companhia — contou Fernando.

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