Até agora, 91 moradores de Santa Catarina que não conseguiam voltar ao país em função da pandemia de coronavírus retornaram para casa. Além das pessoas já repatriadas, outras 34 recebem atendimento da Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais (SAI) do Governo do Estado para retornar ao país.

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A parceria com outros órgãos, especialmente do Governo Federal, é fundamental para agilizar o processo de repatriação, explica o secretário executivo da Articulação Internacional, Derian Campos. Segundo ele, a maioria dos repatriados estava em situação de dificuldade fora do país, e por isso procurou a SAI.

Até o início de abril, eram 58 repatriados em Santa Catarina. Os casos eram de pessoas que estavam na França, Portugal, Equador, África do Sul, Argentina e Chile.

O fechamento de fronteiras terrestres e exigências de atestados sanitários, a redução de frequência de voos comerciais e a desvalorização do real tornaram a necessidade de repatriação de catarinenses mais urgente, segundo o Governo do Estado. O retorno para casa dos catarinenses é resultado do trabalho conjunto entre a SAI, o Ministério de Relações Exteriores e o corpo consular.

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Governos de diversos países estabeleceram restrições com objetivo de reduzir as chances de contaminação do novo coronavírus. Desde março, o volume de pedidos de emergência tem crescido. Histórias de catarinenses que retornaram dos Estados Unidos, Chile e Bolívia estão entre os casos atendidos pelo SAI.

Na Bolívia, por exemplo, há diversos brasileiros que fazem faculdade de Medicina e Enfermagem. Em função do coronavírus, autoridades bolivianas restringiram o trânsito das suas fronteiras terrestres, deixando passagem somente de veículos autorizados. Articulações com a Embaixada do Brasil na Bolívia tornaram possível o retorno desses estudantes.