Desde que a Nike assumiu a elaboração e venda das camisas do Corinthians, sinto-me lesado como torcedor. E mais uma vez agora, quando recém-lançadas as de 2014, com justa homenagem ao Rivelino, mas de muito mau gosto como um todo.

Continua depois da publicidade

Não estou nem reclamando do valor, mas sim da qualidade dos produtos. Para ser mais exato, da criatividade. Salvo raras exceções: poderia dizer que, desde 2003, quando a Nike substituiu a Topper, podemos citar a de 2008, roxa, as de 2009, todas, as de 2010, todas, inclusive a do Centenário. A de 2011, grená, que tinha uma marca d’água muito linda, e a azul de 2013, uma das mais lindas.

Fora isso, considero tudo uma reciclagem de modelos usados em anos anteriores na Europa, ou pior, no nosso próprio país, com recauchutagens entre os times que a Nike patrocina.

Já cansei de ver times como o Bahia, Internacional, Coritiba, Corinthians e até o Brasil, utilizando modelos exatamente iguais, mudando apenas a cor. No máximo o Santos faz algumas camisas diferenciadas, com golas diferentes e outros detalhes.

Na verdade, na Copa do Mundo de 2014 foi nítida a superioridade dos uniformes da Puma, Adidas, até outras desconhecidas marcas, enquanto que, com exceção da França, todas as outras camisas das seleções patrocinadas pela Nike foram de muito mau gosto.

Continua depois da publicidade

As de cor branca, mesmo, em cinco minutos de jogo já estavam transparentes com o suor dos jogadores, péssimas.

Volto a dizer, não me importo de pagar R$ 250 pela camisa do meu time (incluindo personalização). Só peço mais responsabilidade e respeito pelo amor que temos como torcedores.

Acorda marketing corinthiano, o poderio que tens nas mãos com 30 milhões de torcedores não pode ser desperdiçado.