Se o sonho de 11 em cada 10 corintianos era ganhar a Copa Libertadores e disputar o Mundial de Clubes da Fifa no Japão, a segunda parte desse desejo começa a ser realizada nesta quarta.
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Acabou a contagem regressiva, e o Corinthians estreia no torneio contra o Al Ahly, do Egito, às 8h30min (horário de Brasília), em Toyota, para escrever mais um capítulo vitorioso da sua história.
Superado o trauma de nunca ter vencido uma Libertadores, o Mundial passou a mover o “bando de loucos”. Por mais que o clube alvinegro já tenha na sua coleção de títulos a taça do primeiro Mundial organizado pela Fifa, conquistada em 2000, no Brasil, triunfar no Japão tem um sabor muito mais especial. Por isso, a mobilização da torcida tomou proporções surpreendentes. São esperadas 20 mil pessoas nesta quarta, no estádio de Toyota, sendo metade vinda do Brasil.
_ Temos consciência da nossa responsabilidade e que podemos fazer mais de 35 milhões de pessoas felizes _ disse o técnico Tite.
Em campo, o desafio do Corinthians é não deixar que a ansiedade e a pressão em cima dos jogadores (desde o dia 4 de julho, quando ganhou a Libertadores, todo mundo só fala do Mundial) impeçam que o time confirme o seu favoritismo diante do Al Ahly.
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_ Sendo um jogo só, a margem de erro fica muito reduzida. A consistência da equipe vai ser determinante para o time conseguir o resultado, muito mais do que um hipotético favoritismo _ afirmou o treinador.
Nesta terça, ele reafirmou o pedido para que os jogadores mostrem “a cara do Corinthians” neste Mundial. E, sob o seu comando, a cara do time alvinegro passou a ser de uma equipe que possui um padrão tático muito consistente, sólido. De forma organizada e compacta, cada jogador sabe exatamente o que tem de fazer. Na defesa, todos são obrigados a marcar. No ataque, a ordem é jogar a conta-gotas, sem atropelos. Foi assim na vitoriosa campanha da Libertadores e é isso que o time deve exibir nesta quarta.
A outra vaga na final será decidida nesta quinta entre Chelsea e Monterrey, em Yokohama. Tirar o foco de uma possível encontro com o ingleses é outro desafio que os jogadores têm convivido desde a conquista da Libertadores e que nesta quarta será conhecido se deu certo ou não a estratégia de Tite de valorizar tanto o primeiro adversário do Mundial.