O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, abriu tratativas para possíveis negociações com a Coreia do Norte sobre o programa nuclear e advertiu o país vizinho para que evite qualquer provocação, destacando que a península coreano vive um período decisivo.

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Os comentários de Lee, em um discurso televisionado, são feitos em um momento em que o filho caçula do ditador Kim Jong-il assume o poder da Coreia do Norte como comandante supremo do exército e do partido do governo.

Pyongyang prometeu, em mensagem de Ano-Novo, que reforçaria o poder militar e defenderia o filho Kim Jong-un “até a morte”.

Lee advertiu que a Coreia do Sul responderá com firmeza a qualquer provocação vinda do Norte. Em 2010, 50 sul-coreanos morreram em ataques atribuídos ao país vizinho, apesar das Coreias terem se reunido para manter discussões preliminares sobre o programa nuclear.

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A Coreia do Norte, que testou dois dispositivos atômicos desde 2006, disse querer retomar as paralisadas negociações entre seis países para interromper o programa de armas nucleares em troca de ajuda humanitária. Washington e Seul, no entanto, insistem que o regime norte-coreano deve primeiro mostrar o progresso em compromissos de desarmamento anteriores.

Se a Coreia do Norte interromper as atividades nucleares, Lee disse que as tratativas podem ser retomadas.

– Estamos prontos para resolver os problemas de segurança na península coreana e prestar assistência para reanimar a economia da Coreia do Norte por meio de acordos.

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A Coreia do Norte, no entanto, até agora tem adotado uma linha mais dura para o vizinho ao Sul. Na semana passado, lembrou que não há nenhuma flexibilização de postura apesar da morte de Kim Jong-il.

Coreia do Sul e Coreia do Norte continuam tecnicamente em guerra desde o conflito de três anos entre os dois países, que acabou com um armistício em 1953.