O governo da Coreia do Norte negou, nesta sexta-feira (23), ter torturado ou maltratado na prisão o estudante americano Otto Warmbier, que morreu depois de ter sido liberado por Pyongyang em estado de coma, e acusa Washington de organizar uma “campanha difamatória”.

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Esta é a primeira reação da Coreia do Norte ao anúncio da morte, na segunda-feira (19), nos Estados Unidos, do estudante de 22 anos repatriado no dia 13 de junho em coma. Warmbier havia sido condenado na Coreia do Norte a 15 anos de trabalhos forçados pelo roubo de um cartaz de propaganda.

— Nossas agências competentes tratam todos os criminosos dentro do respeito das leis nacionais e dos parâmetros internacionais — afirmou um porta-voz do Conselho para a Reconciliação Nacional, segundo a agência norte-coreana KCNA.

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O presidente norte-americano Donald Trump classificou a morte do estudante como “escândalo”. Aliada aos Estados Unidos, a Coreia do Sul atribuiu a morte de Warmbier ao regime “irracional” de Pyongyang, que acusa Seul de usar o falecimento do jovem para tentar obter a libertação de seis presos sul-coreanos.

— Não têm a mínima ideia de como Warmbier foi bem tratado, mas se atrevem a pronunciar as palavras “maus-tratos” e “tortura” — disse o porta-voz do Conselho para a Reconciliação Nacional.

Otto Warmbier foi sepultado na quinta-feira (22).

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