O coração de uma idosa voltou a bater depois de os bombeiros passarem mais de meia hora tentando reverter uma parada cardíaca, em Blumenau. Apesar dos minutos de tensão e angústia para a família, a mulher de 79 anos foi salva pelos socorristas com uma técnica inédita feita pela equipe na cidade. Pela primeira vez, eles usaram um compressor torácico portátil, aparelho que, cerca de 24 horas após ser adquirido, já trouxe mais esperança e otimismo aos profissionais.
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A ocorrência foi atendida nesta quarta-feira (19), na Rua Frederico Deeke, bairro Boa Vista, em Blumenau. Segundo os bombeiros, a paciente já estava em parada cardiorrespiratória quando os socorristas chegaram ao local. Eles acionaram o suporte avançado do Samu e deram início aos procedimentos de reanimação.
Desta vez, porém, a técnica usada, nesses casos, pelos profissionais contou com um equipamento que nunca tinha sido manuseado anteriormente pela equipe. Junto com um desfibrilador e medicações intravenosas, os bombeiros usaram, também, um aparelho de compressão torácica portátil, incorporado às viaturas de Blumenau na terça-feira (18).
O objeto de controle eletrônico estimula a circulação do oxigênio aos órgãos, impulsionando o sangue a fluir do coração para o restante do corpo. Com maior consistência, ele tem tecnologia de ponta e oferece segurança e precisão nas operações dos socorristas.
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Veja fotos do aparelho sendo usado pela 1ª vez
Juntos, os procedimentos fizeram o coração da idosa voltar a bater normalmente depois de 35 minutos de reanimação, para o alívio da família. Assim que a parada cardiorrespiratória foi revertida, a paciente foi levada ao Hospital Santa Isabel para receber atendimento médico — e viver um recomeço.
— Salientamos que esse foi o primeiro atendimento ao qual o Corpo de Bombeiros Militar de Blumenau fez uso do compressor torácico portátil, que já demonstrou sua grande eficiência no auxílio às guarnições na missão de salvar vidas — ressaltou ainda o tenente coronel Muniz, comandante do 3º Batalhão de Bombeiros Militar de Blumenau.
*Sob supervisão de Augusto Ittner
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