A torcida do Criciúma se revoltou após o empate por 0 a 0, em casa, contra o Juventude, na noite desta terça-feira, na abertura da sexta rodada da Série B do Brasileiro. Os protestos ocorreram em diversos pontos do Estádio Heriberto Hülse e arredores.
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Alguns conseguiram acesso até a entrada do vestiário, onde só funcionários do clube podem circular. Eles queriam cobrar dos jogadores mais dedicação em campo para sair da zona de rebaixamento. O argumento dos torcedores é que os atletas têm salários em dia e ainda boa estrutura. Seguranças e Policiais Militares foram ao local para retirá-los.
Além da má fase, as manifestações eram direcionadas ao presidente, Jaime Dal Farra. Alguns torcedores pediram o retorno do ex-mandatário do clube, Antenor Angeloni. Em uma festa particular no fim de semana, Angeloni se mostrou inclinado a voltar caso encontre respaldo financeiro de outros empresários e apoio na cidade.
Zé Carlos vira alvo
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O atacante Zé Carlos teve o carro apedrejado na saída do estádio. Um grupo cercou o automóvel e atirou pedras. Um vidro foi destruído. Irritado, o jogador discutiu com os torcedores.
— Meu filho estava no carro. E se pedra acerta ele? Eu não tenho culpa sozinho — reclamou o atacante à jornalista Amanda Farias, da Rádio Som Maior, no momento do tumulto.
A situação se acalmou com a chegada da Polícia Militar.
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