Entre os moradores mais conhecidos do bairro Comasa está Marcelino Luís da Silva, de 84 anos. Famoso por seu envolvimento nas lutas da comunidade, há uma curiosidade em sua vida que nem todos conhecem. A ponte da rua Witmarsum – que antigamente era uma pinguela – foi batizada com o nome de Marcelino pelo então prefeito Luiz Henrique da Silveira.
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Marcelino é um homem engajado nas reivindicações do seu bairro. Desde que chegou a Joinville, em julho de 1968, ele começou a participar de movimentos políticos. Quando trabalhou na Tupy, conta que foi um dos fundadores do Sindicato dos Metalúrgicos de Joinville, uma das principais entidades sindicais da cidade.
Foi pensando em encurtar o caminho para os operários da fundição que ele solicitou ao governo municipal que implantasse a pinguela na rua Witmarsum. Ele lembra que zombaram dele quando utilizou a palavra pinguela – termo utilizado para referir-se à ponte tosca feita de paus –, mas logo teve a aprovação do prefeito.
Uma outra pinguela, no governo do prefeito Wittich Freitag, também foi solicitada por Marcelino. É assim que ele lembra das conquistas da comunidade: citando seu relacionamento com os diferentes políticos que assumiram a Prefeitura de Joinville.Natural de Massaranduba, Marcelino é um homem atento às necessidades da comunidade. Entre as entidades em que atua ou já atuou estão a associação de moradores do bairro e o conselho de saúde.
Ele luta também por melhorias em outras áreas, como educação e infraestrutura. A fundação de escolas da região, segundo Marcelino, teve sua participação.Um rápido passeio pelas ruas do Comasa é suficiente para verificar que Marcelino tem muita história para contar sobre o bairro e que ele é conhecido por muita gente que mora ali.
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Entre um cumprimento e outro, conta histórias, as quais pede para não colocar no papel. Entre estas histórias, Marcelino lembra que chegou a se candidatar a vereador, mas que acabou desistindo da disputa depois de ter recebido uma visita estranha em sua casa. Diz que não tem dúvida de que seria eleito.
— A melhor coisa que se faz é dar a mão para ajudar os outros — afirma Marcelino.
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